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Rock and Roll

Rock’n Camerata – Camerata Florianópolis

By Art, Arte, Camerata, Eventos, Florianópolis, Música, Rock and Roll, Santa CatarinaNo Comments

Fomos neste domingo (um presente para a Ale) – dia do músico – ao Espetáculo Rock’n Camerata no Teatro Ademir Rosa do Centro Integrado de Cultura em Florianópolis, SC. Eu já sabia que seria emocionante, maravilhoso e todos os demais adjetivos, pois os comentários e críticas são os melhores possíveis, além de ter dentre os músicos Amigos Artistas do primeiro escalão e em nome do Baba Jr (um “monstro” tocando, dedicado e de um coração gigante que tanto me orgulho de tê-lo como Amigo) já parabenizo a todos presentes.

Confesso que para um Fotógrafo apaixonado por registrar apresentações culturais que envolvem a música, a dança e o teatro, ir a um espetáculo como este sem a câmera fotográfica é um desafio no mínimo instigante, o objetivo era apreciar, curtir e se encantar de uma forma 100% orgânica. Celular no silencioso que não foi tocado nem para ver as horas durante absolutamente toda a apresentação. Nem “unzinho” registro de imagem. Tudo deveria ficar e ser percebido pelos sentidos e pelo coração.

Já na entrada encontro Amigos que perguntam antes mesmo de cumprimentar: “Cadê a câmera?!”, e respondo com um sorriso e um (confesso – comichão que atiça nossos membros): “hoje é para apreciar sem clicar”).

Eu sabia de antemão que o registro fotográfico ficou com a Amiga e competentíssima Tóia (Maria Victória), mas por várias vezes a vontade de registrar foi grande, e como foi …

Espetáculo sem palavras, MA.RA.VI.LHO.SO! Imagens e momentos que estão vivos em minha mente, que ainda tocam e cantam. Luzes lindas, contrastes, sombras. O Baba Jr projetado (sem intensão imagino) em sombra nas paredes laterais do Teatro dançava com seu baixo em movimentos suaves e em um contraste simplesmente mágico, o braço do seu baixo movimentava-se na textura da parede e nas ondulações do sistema de acústica da lateral esquerda (pelo olhar da platéia) do Teatro, de repente, apareceu a silhueta do Baba Jr na continuidade da sombra … todos olhando para o palco e eu, para a parede, vislumbrando as sombras e escutando a música magistral, que momento! Fiquei boa parte de uma das músicas encantado com estas sombras, pensei 1000 vezes em fazer somente um registro com a câmera do celular, mas não; este show não era para registrar com pixels, era para registrar como coração.

Um movimento intenso durante o solo de guitarra do Eduardo Pimentel (sim, eu vi, ouvi, me emocionei e eternizei em memória este momento) em algo que não consigo descrever com palavras movimentou todos os nervos dos meus dedos, que pediam uma câmera, que pressentiam o momento mágico, e gravei com a memória aquela explosão que lançou a guitarra em um deslize eterno surpreendendo inclusive a todos da Camerata Florianópolis. Loucura em que vibrávamos e internamente pensava involuntariamente: “Cadê a Câmera!!!!”, e imediatamente respondia: “Está no coração”, o momento foi eternizado na lembrança.

Lembrança? O que é isso? Lembrança pura no Século XXI, em 2015? Isso não existe, pois temos câmeras digitais em todos os tamanhos e formas, apêndices grudentos que não nos separamos em momento algum. As pessoas não pensam mais, clicam, e clicam sem pensar!! (há exceções).

Sim, lembrança, quintessência da lembrança que ficará presente por toda a minha vida, este Show do Rock’n Camerata, da companhia ímpar e maravilhosa da Alessandra (uau .. foram 2 músicas do KISS, Detroit Rock City e Rock and Roll all Night, como se fosse a pedidos heim Ale!!), da ausência da câmera fotográfica de um Fotógrafo, da ausência da minha câmera fotográfica física e da presença da minha câmera fotográfica orgânica.

Obrigado Camerata Florianópolis, que belo exercício! Quanto ao smartphone, há … como é bom ficar distante dele, o que nos remete a lembrança dos campos, da natureza, do ar puro. Como é bom deixar o smartphone de longe, fora do controle.

Sim, este post, este texto não tem imagens, talvez o primeiro que eu escreva assim após muito tempo. Não tem imagens de propósito, pois também é um exercício para conduzir as palavras integradas ao meu sentimento.

Sim, eu poderia pedir autorização para a Tóia para utilizar os seus registros lindíssimos, sim, eu pensei nisso Tóia, mas me obriguei a tecer palavra por palavra.

Sim, eu ainda quero fotografar a Camerata Florianópolis, o Rock’n Camerata se me for possível um dia, mas ontem está guardado, muito bem guardado e de fácil acesso, com backup em todas as células de meu corpo.

E olha que durante a tarde tivemos a Orquestra de Baterias com cerca de 130 baterias tocando ao mesmo tempo na frente da Catedral de Florianópolis, uma organização também ímpar capitaneada pelos Amigos Rafael Bastos e Richard Bondan onde músicos de primeiríssima linha estiveram presentes. Parabéns meus Amigos, pelo desafio vencido de organizar este lindo evento cultural!

Baba Jr, que loucura, obrigado meu Amigo, Camerata Florianópolis, muito obrigado por esta oportunidade!

 

PS. Escrevi este Post escutando o magistral CD Camerata Florianópolis & Luiz Zago Trio – “A Arte do Improviso ‘in Jazz’“. Uauuu….

A vocês, nosso muitíssimo obrigado!!

 

Músicos da Camerata Florianópolis:

Primeiros Violinos

Iva Giracca (spalla)
Elias Vicente Souza
Mario Marçal
Franciely Beckert
Gilson João Becker

Segundos Violinos

Victor Gabriel Alves
Talita Limas da Silva
Débora Bohn
Liz Maria de Mello Oliveira
Bruno Jacomel

Violas

Mariana Barardi
Fernanda Buratto
Fausto Kothe
Leonardo Piermartiri

Violoncelos

Ernesto Guimarães Medolla
Raphael Buratto
Daniel Galvão

Contrabaixo

Gabriel Bohn

Guitarras

Eduardo Pimentel
Renato Pimentel

Violino Elétrico

Iva Giracca

Baixo Elétrico

Baba Jr

Piano e Teclado

Alberto Heller

Bateria e Percussão

Rodrigo Paiva
Márcio Bicaco
Alex Paulista

Maestro

Jeferson Della Rocca

Produção

Maria Elita Pereira

KISS 40th Anniversary World Tour | Florianópolis SC – Brasil

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designed by Simmons, Stanley

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Uma banda fenomenal, verdadeiramente Artistas do Palco dos quais sou fã desde pequeno. Junto com Back in Black do ACDC, 1984 do Van Halen e Dynasty do Kiss formam a tríade dos primeiros LP’s de vinil e a companhia ímpar no Show o tornou ainda mais espetacular.

Fiquei sabendo que Florianópolis sediaria o Show do Kiss através de um comentário do Richard Bondan, Amigo e fantástico Baterista que muito admiro. A partir deste momento, busquei informações por todos os lados para confirmar esta apresentação (que demorou a aparecer no Calendário Oficial do KISS) e avisei as pessoas que mais gosto e que sei que são verdadeiras admiradoras do KISS sobre esta novidade. Fiquei radiante contando os dias para este grande dia!

Ao mesmo tempo, ao saber que possivelmente seria no “Espaço Devassa“, bateu uma tristeza por relembrar vários episódios do passado, como: O trânsito para o local do evento totalmente sem organização, com muitos furando as filas por todos os lados, o chiqueiro do estacionamento absurdamente caro e cheio de lama em casos de chuvas, a desorganização do trânsito em todos os locais, as filas no meio da lama, as pessoas cortando as filas no meio da lama, o amontoado de gente em local fedendo a urina, o tumulto na saída onde vira tudo uma terra sem lei, e assim, por diante em uma verdadeira DEVASSA de DESRESPEITO aos CLIENTES. Torcia para que a procura fosse muito grande e que este Show fosse transferido para um Estádio onde – pelo menos – o espaço seria mais democrático e a visão do palco melhor para todos.

Apenas a 2 minutos após a abertura das venda e já havia comprado os ingressos. A torcida para a mudança do local do show continuava.

A performance, a energia e o visual deste Show são incríveis, dignos de uma GRANDE e MEMORÁVEL apresentação.

 

Mas com todo este tempero, o que pode ter acontecido em Florianópolis – Brasil?

A resposta está na possível CAUSA de que um país chamado Brasil irá demorar muito para progredir.  A população reclama da corrupção nas altas camadas do governo, reclama dos impostos, reclama dos desvios públicos, MAS não age da mesma forma quando:

1) Furar as filas por todos os lados vira padrão de comportamento, furando pelo acostamento, pelos gramados, pela mão dupla para dar um “jeitinho brasileiro” de tirar vantagem das outras pessoas que chegaram mais cedo e que estão respeitando a sinalização e o trânsito. E ninguém é multado, e o pior, os furões entram primeiro e se gabam por isso.

2) Porque a organização do local do evento vende um local chamado de “Pista Vip” por um preço de “Vip” e sem a estrutura de “Vip”, e isso não é de hoje. Chama de “Vip” as laterais de um palco com colunas, fedendo a urina (que os próprios participantes também não estão nem aí para respeitar os bons costumes).

3) Por que não é de hoje que o estacionamento é um verdadeiro chiqueiro que se paga caro para enfiar os pés na lama, que na hora da saída é um “Deus nos Acuda” e danem-se os clientes que pagaram.

4) Que o local não tem estrutura para shows grandes, que não existe planejamento de trânsito e nem cobram-se as leis.

5) Que marginais batem no carro forçando e coagindo as pessoas a estacionarem no acostamento (o que é proibido) e cobram por isso. E a lei … ahh… a lei ….

6) Que por respeitar a fila no trânsito, o chamado “estacionamento” lota antes que você chegue e temos que se deixar o carro nos “bolsões de estacionamento com serviço de van”, que também não é de hoje, as vans somem no final e não existe ordem para a vazão de saída. Quem entrem os “espertos” primeiro.

7) Que a falta de educação vem de berço, e não adianta exigir mudanças no governo quando as atitudes corriqueiras destroem o alicerce da boa educação e do progresso.

8) Que na “Fila Vip” fomos tratados como Porcos sendo direcionados para o abatedouro, dando voltas e voltas na lama.

9) Sim, deveríamos pensar só nos momentos felizes, mas sem esta crítica, tudo fica na mesma – como sempre.

10) Que a orientação do evento, mesmo que desrespeitando a Lei, avisa que não é permitido levar câmeras fotográficas, somente celulares:
Restrições do Local:
 Não será permitido o acesso com câmeras fotográficas. Fotos poderão ser feitas via celular.

… e o que vemos são várias pessoas com câmeras dentro do evento, ou seja, quem respeita a orientação, sente-se um verdadeiro tolo. Poderíamos ter imagens interessantes para relembrar estes momentos Rock’n Roll .. só que por respeitar as orientações, a melhor imagem é a que fica na lembrança;

black

black – a imagem do show fica na lembrança porque respeitamos as orientações.

 

A Educação começa no Berço.

 

Procurei também o credenciamento como Fotógrafo (Busco sempre o constante aprimoramento na cobertura de apresentações culturais, gosto de fazê-la, estudo e aprimoro a cada apresentação e sei que – aliado ao verdadeiro Espetáculo que são os Shows do KISS – a probabilidade de render ÓTIMAS IMAGENS seria muito grande, e Ótimas Imagens falam por si só), mas Assessoria Oficial do KISS liberou OFICIALMENTE apenas 4 credenciais para Fotógrafos e recebi a Credencial  para entrar como Imprensa (eu comprei o ingresso na Pista Vip) mas sem o direito de entrar com equipamentos fotográficos. Não critico aqui a liberação para 4 Fotógrafos, mas sim o não respeito no controle e nas leis. Não existe diferença legal entre equipamentos fotográficos, ou seja, para a Lei, a câmera de um smartphone registra uma imagem tanto quanto uma câmera com tecnologia mais aprimorada para o tal, sendo todas câmeras fotográficas. Se pode uma, todas podem, #simplesassim. Informações recebidas pelo renomado Advogado e Fotógrafo José Roberto Comodo Filho, da Fototech Brasil.

Acreditei que a Lei seria para todos …. ….. e respeitei.
Ressalto que fui muito bem atendido tanto pela Hits Entretenimentos quanto pela Koi Comunicação (Assessoria responsável em Florianópolis). 

 

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